Em Caraguatatuba, estudantes de Ensino Médio promoveram evento com acadêmicos para discutir ética na comunicação digital
Na última sexta-feira, 27 de setembro, aconteceu a edição 2019 do projeto Arena Discursiva, realizado por estudantes de Ensino Médio da Escola Estadual Thomaz Ribeiro de Lima, Caraguatatuba. O evento foi no anfiteatro Maristela de Oliveira, da FUNDACC, à Rua Santa Cruz, 396, Centro.
Para a formação da Mesa estiveram presentes Maria Eunice Quilici Gonzales, Pós-Doutora em Ciência Cognitiva, Linguística e Linguagem, pela Universidade de Essex, Inglaterra, livre docente da UNESP / Marília; Eduardo Noboru, Mestre em Ciência da Computação pela Universidade Metodista de Piracicaba e autor do livro Realidade virtual aplicada ao gerenciamento de redes de computadores e a jornalista Priscila Siqueira, que atuou como repórter regional do jornal O Estado de São Paulo e Jornal da Tarde. É articuladora da ONG Serviço de Prevenção ao Tráfico de Mulheres e Meninas.
Idealizado pela professora Eliane de Lucas Daniel, mestre em Literatura e Crítica Literária, PUC/SP, a Arena Discursiva é um projeto pedagógico adotado pela escola com diferentes ações interdisciplinares. O objetivo é desenvolver e aprimorar o discurso oral e escrito por meio de diferentes processos dialógicos a que os alunos participantes são submetidos. Para eles, o norteador é terem de se atuar em equipes com funções específicas para organizar e divulgar sucessivos eventos acadêmicos com perfis diferentes abertos ao grande público do colégio como: Oficinas de Fotografia, Vídeo e Texto Jornalístico, Palestra com o tema Origem e evolução da internet, Roda de Conversa sobre (IN)Segurança digital e Mesa de Debate. Todas elas com dinâmicas discursivas distintas.
O intuito do projeto é proporcionar intensas experiências imersivas na gestão do trabalho em equipe e suas implicações em nível comunicacional, cooperativo, de comprometimento, companheirismo, administrar decisões conflitivas em prol de algo maior, mantendo um comportamento ético. Desenvolver ao longo do processo e aprimorar a capacidade de se comunicar de maneira oral e escrita por meio de diferentes mídias com mais eficiência e organização. Tornar-se capaz de assumir falhas, ouvir críticas, repensar soluções, planejar, replanejar, aprimorar a paciência, agir desinteressadamente.
Por tratar-se de ação voluntária, a cada edição o número de participantes é variável, em 2019, contou-se com uma equipe de 49 pessoas; 2 ex-alunas, na condição de consultoras, além da equipe gestora, Sala de Leitura e Professores; cerca de 20 parceiros externos.